A maioria dos medicamentos para o tratamento da Doença Bipolar, principalmente os utilizados para tratar a depressão, têm o efeito secundário de diminuir o desejo ou mesmo incapacitar fisiologicamente o acto sexual. Caso o doente note algum efeito secundário, deverá comunicá-lo ao médico, que poderá agir de diferentes maneiras:
- Manter a dose até que se desenvolva tolerância.
- Reduzir a dose.
- Reduzir a dose.
- Substituir o medicamento por outro.
- Administrar outro medicamento simultaneamente para reduzir os efeitos secundários.
No entanto, actualmente, os medicamentos já não têm tantos efeitos secundários e tão fortes. Também é importante lembrar que um medicamente provoca diferentes efeitos de pessoa para pessoa ou na mesma pessoa em diferentes fases da vida. Como as pessoas vão mudando, a "depressão" também vai mudando, não é sempre a mesma: o que fez efeito na anterior pode não ter nenhum efeito na depressão actual.
Concluindo, o importante é gerar-se um clima de franqueza, confiança e à vontade com o médico que permite uma maior facilidade de comunicação e um consequente melhor tratamento. Por outro lado, o doente deve sempre ter em mente que os anti-depressivos que lhe provocam a falta desejo estão a curar-lhe a depressão e vão fazê-lo sentir-se melhor a longo prazo: terminado o tratamento, o desejo volta.
É necessária paciência!
Web-Bibliografia
Texto
BIPOLAR - Revista da Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares nº 23 Ano V
Informações recolhidas no Colóquio "Perturbaçõs de humor e o Desejo"
Informações recolhidas no Colóquio "Perturbaçõs de humor e o Desejo"
Imagens
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