segunda-feira, março 01, 2010

Papel do Médico

A maioria dos medicamentos para o tratamento da  Doença Bipolar, principalmente os utilizados para tratar a depressão, têm o efeito secundário de diminuir o desejo ou mesmo incapacitar fisiologicamente o acto sexual. Caso o doente note algum efeito secundário, deverá comunicá-lo ao médico, que poderá agir de diferentes maneiras:

- Manter a dose até que se desenvolva tolerância.
- Reduzir a dose.
- Substituir o medicamento por outro.
- Administrar outro medicamento simultaneamente para reduzir os efeitos secundários.

No entanto, actualmente, os medicamentos já não têm tantos efeitos secundários e tão fortes. Também é importante lembrar que um medicamente provoca diferentes efeitos de pessoa para pessoa ou na mesma pessoa em diferentes fases da vida. Como as pessoas vão mudando, a "depressão" também vai mudando, não é sempre a mesma: o que fez efeito na anterior pode não ter nenhum efeito na depressão actual. 


Concluindo, o importante é gerar-se um clima de franqueza, confiança e à vontade com o médico que permite uma maior facilidade de comunicação e um consequente melhor tratamento. Por outro lado, o doente deve sempre ter em mente que os anti-depressivos que lhe provocam a falta desejo estão a curar-lhe a depressão e vão fazê-lo sentir-se melhor a longo prazo: terminado o tratamento, o desejo volta.
É necessária paciência!  

Web-Bibliografia

Texto
BIPOLAR - Revista da Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares nº 23 Ano V
Informações recolhidas no Colóquio "Perturbaçõs de humor e o Desejo"


Imagens
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn89zUOGnnnammJWRAl5eUqDuYWUdDTMhrC1SSz2ugCvIGek9e81e1ZFAC5WFd0Ux9RUvsmI4mEJrx97z9Xufk4LKwxWJgG-oSWGRMuJw_GHkKkM07DaKtdSz_AsL05iQN5Elr89YMjSM/s400/Gio+-+Psic%C3%B3logo+no+div%C3%A3.jpg

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